To vendo que jamais fiz arte pra ninguém. Tudo que fiz, não passa da exteriorização de diálogos internos, ideias que já não existem mais, ou que estão mais vivas que nunca; reais. Uma força que iria se manifestar de uma forma ou de outra: arte, discurso, música, publicidade... Tanto faz!! Os anseios criativos são por si só minha inspiração e precisei me voltar para dentro inúmeras vezes até entender que não tenho a obrigação de me prender a porra nenhuma, muito menos às expectativas de alguém. Agora não saio mais de lá...
Com o passar do tempo deixei de ser tão idealista, não tem nada há ver com alienação ou coisas do tipo, muito pelo contrário, acho que a aceitação de si e a adaptação às circunstâncias, muitas vezes se fazem necessárias... Todo esse papo furado - fazer parte de grupos, movimentos, buscar uma revolução - visto de fora, isso me parece tão limitante e pretensioso; tão fora da realidade. Vem a tona toda a futilidade e superficialidade... vitimismo conveniente é mato por aqui. Esse pensamento utópico dos revolucionários de plantão/fiscais do politicamente correto (que passam a vida lutando contra as tentações da Apple e Mc Donalds, e resistem bravamente, até onde podem) não é melhor, nem mais original que as ideias repetitivas que surgem nessa terra de ninguém - na verdade, não ouço alguém dizendo algo novo há um bom tempo - ouço apenas papagaios metidos a intelectuais; alguns escolhem a esquerda, outros a direita do poleiro e começam a falar.
Mas mudanças não acontecem lá fora. O que acontece lá fora é apenas masturbação. Coisa de gente que finge ser o que não é e gosta de aparecer para os outros, sentir o ego na estratosfera e ser aceito. Babaquice total.
É bom reconhecer que você só vai para o buraco se estiver engessado, sobrecarregado de vaidade e orgulho, e só sai de lá se deixar essa merda toda lá embaixo. Só então alguma coisa significativa acontece.
Com o passar do tempo deixei de ser tão idealista, não tem nada há ver com alienação ou coisas do tipo, muito pelo contrário, acho que a aceitação de si e a adaptação às circunstâncias, muitas vezes se fazem necessárias... Todo esse papo furado - fazer parte de grupos, movimentos, buscar uma revolução - visto de fora, isso me parece tão limitante e pretensioso; tão fora da realidade. Vem a tona toda a futilidade e superficialidade... vitimismo conveniente é mato por aqui. Esse pensamento utópico dos revolucionários de plantão/fiscais do politicamente correto (que passam a vida lutando contra as tentações da Apple e Mc Donalds, e resistem bravamente, até onde podem) não é melhor, nem mais original que as ideias repetitivas que surgem nessa terra de ninguém - na verdade, não ouço alguém dizendo algo novo há um bom tempo - ouço apenas papagaios metidos a intelectuais; alguns escolhem a esquerda, outros a direita do poleiro e começam a falar.
Mas mudanças não acontecem lá fora. O que acontece lá fora é apenas masturbação. Coisa de gente que finge ser o que não é e gosta de aparecer para os outros, sentir o ego na estratosfera e ser aceito. Babaquice total.
É bom reconhecer que você só vai para o buraco se estiver engessado, sobrecarregado de vaidade e orgulho, e só sai de lá se deixar essa merda toda lá embaixo. Só então alguma coisa significativa acontece.
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